segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Novos Processos de Trabalho













A História recente tem vindo a registar um fenómeno de aceleração que consiste num constante e intenso incremento da velocidade e na mudança dos processos de comunicação e produção em geral. Com efeito, durante milénios as comunicações foram lentas e difíceis, tornando as trocas comerciais raras e onerosas e os próprios processos de produção reduzidos muitas vezes a um mínimo exigido pelo limiar da sobrevivência, muito longe dos actuais parâmetros da produção industrial em série e da sociedade de consumo.
Mas esta sociedade de produção e consumo em massa, ao tornar-se num paradigma planetário tem, ela própria, vindo a evoluir vertiginosamente, implicando da parte da força de trabalho constantes adaptações, nomeadamente na descodificação e operacionalização da informação - processos vitais a investir no circuito da própria produção, que começa por ser, cada vez mais, produção de informação.
Os novos processos de trabalho assentam na automação da produção, na disseminação e no controle da informação por meios electrónicos e pela robótica industrial. Também hoje são cada vez mais vulgares os processos de tele-trabalho possibilitados pela utilização produtiva das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação).
Estas novas realidades têm vindo a alterar substancialmente o modo como se vive e convive e até a criar algumas novas perturbações da sociabilidade; por isso teremos que criar novas formas de compensar o vazio induzido por uma certa “desrealização” do mundo provocada pela irrupção brusca e descontrolada do “virtual” na nossa vida.


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