quinta-feira, 24 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

domingo, 20 de outubro de 2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Desenvolvimento Humano








O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser.
 
Diferentemente da perspectiva da consideração única do crescimento económico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pelo rendimento que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas,  para as suas oportunidades e capacidades. O rendimento é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como o seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido de uma única dimensão, o crescimento económico, ou do rendimento, para o ser humano na sua multiplicidade.

Muitas vezes o crescimento económico, por si só, não é em absoluto sinónimo de Desenvolvimento. Exemplos não faltam de países em que o crescimento económico convive com assimetrias de toda a ordem.                                                  
 
O conceito de Desenvolvimento Humano também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além da perspectiva puramente económica e considerar outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. Esse conceito é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicados anualmente pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
 
Assim o Desenvolvimento Humano considera para além do Rendimento (ou "Renda" na linguagem dos economistas), a Saúde e a Educação como dimensões essenciais que permitem aferir o Índice de Desenvolvimento Humano.
 
O objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão económica do desenvolvimento. Criado pelo econonomista paquistanês Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, vencedor do Prémio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH. O IDH tem o grande mérito de sintetizar a compreensão do tema e ampliar e fomentar o debate. 
                              
Desde 2010, quando o Relatório de Desenvolvimento Humano completou 20 anos, novas metodologias foram incorporadas para o cálculo do IDH. Atualmente, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e rendimento) são calculados da seguinte forma:
  • Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida;
                             
  • O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida da criança;
 
  • E o padrão de vida (rendimento) é medido pela Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita expresso em paridade de poder de compra (PPP) constante, em dólares, tendo 2005 como ano de referência.
                             
Publicado pela primeira vez em 1990, o índice é calculado anualmente. Desde 2010, a sua série histórica é recalculada devido ao movimento de entrada e saída de países e às adaptações metodológicas, o que possibilita uma análise de tendências. Aos poucos, o IDH tornou-se uma referência mundial. É um índice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas .                          
 
O IDH é uma medida média das conquistas de desenvolvimento humano básico em cada país.
 
Têm surgido outras Dimensões e até Índices como os já referidos relativos à "Felicidade" e ao "melhor lugar para se viver" ou ainda à "melhor empresa para trabalhar". Esta problemática está longe de estar esgotada. No entanto, para determinar resultados com rigor teremos que estar atentos a questões de natureza metodológica, nomeadamente à recolha de dados e à sua validade e fiabilidade tendo em conta a subjectividade que podem comportar, sobretudo no caso dos  chamados inquéritos de satisfação (muitas pessoas poderão achar que o que faz falta são estádios de futebol, mesmo onde não há, por exemplo, saneamento básico, no que se pode chamar problemática do "samba, suor e cerveja" - a revolta popular no Brasil, por exemplo, não é estranha a isso e também à existência de uma nova classe média politicamente mais exigente - ou na muito mais antiga, mas infelizmente sempre actual, formulação dos romanos: "pão e circo").
 
Em qualquer dos casos o Índice de Desenvolvimento Humano e a sua determinação estatística, com todos os problemas da sua transposição para o "mundo real" que, muitas vezes, o "mundo dos números" não espelha bem (basta recordarmos a relação entre os "frangos" e quem os come),  significa uma enorme evolução face a dados mais imobilistas e até enganadores como o o PIB em si mesmo, ou mesmo considerado per capita, susceptíveis de esconder inúmeras desconformidades económicas, sociais, políticas e culturais e sobejamente utilizado, como outros números, para fazer demagogia, mesmo quando salta à vista, na experiência vivida, que "não bate a bota com a perdigota".            

                           

 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Novos Processos de Trabalho













A História recente tem vindo a registar um fenómeno de aceleração que consiste num constante e intenso incremento da velocidade e na mudança dos processos de comunicação e produção em geral. Com efeito, durante milénios as comunicações foram lentas e difíceis, tornando as trocas comerciais raras e onerosas e os próprios processos de produção reduzidos muitas vezes a um mínimo exigido pelo limiar da sobrevivência, muito longe dos actuais parâmetros da produção industrial em série e da sociedade de consumo.
Mas esta sociedade de produção e consumo em massa, ao tornar-se num paradigma planetário tem, ela própria, vindo a evoluir vertiginosamente, implicando da parte da força de trabalho constantes adaptações, nomeadamente na descodificação e operacionalização da informação - processos vitais a investir no circuito da própria produção, que começa por ser, cada vez mais, produção de informação.
Os novos processos de trabalho assentam na automação da produção, na disseminação e no controle da informação por meios electrónicos e pela robótica industrial. Também hoje são cada vez mais vulgares os processos de tele-trabalho possibilitados pela utilização produtiva das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação).
Estas novas realidades têm vindo a alterar substancialmente o modo como se vive e convive e até a criar algumas novas perturbações da sociabilidade; por isso teremos que criar novas formas de compensar o vazio induzido por uma certa “desrealização” do mundo provocada pela irrupção brusca e descontrolada do “virtual” na nossa vida.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Intervenção Pedagógica em Crianças com NEE




Foi estabelecido em 1992, pela American Association for Mental Retardation e aceite por órgãos oficiais no mundo inteiro, que o quoficiente de inteligência (QI) é considerado apenas um dos indicativos para o diagnóstico diferencial. A deficiência mental implica limitações essenciais no desempenho intelectual da pessoa, manifestas até os 18 anos, e é caracterizada pela combinação do funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, no caso um Q.I. igual a 70- 75, com limitações relacionada com limitações na conduta adaptativa em duas ou mais das seguintes áreas : comunicação, cuidados pessoais, vida escolar, habilidades sociais, desempenho na comunidade.
Muito comum também é o desconhecimento, por parte dos profissionais, de que existem graus de deficiência mentais moderados e leves que estão, ou podem estar, integrados no sistema regular de ensino, participando com poucas ou nenhumas restrições nas atividades sociais apropriadas  para a sua idade cronológica.
Diversos autores têm apontado que o nível de funcionamento e adaptação social destes indivíduos não provém apenas de fatores internos, mas sobre tudo da falta da comportamentos apropriados no seu repertório (conjunto de aptidões ou "skills")  devido ao tipo de socialização e educação que estes recebem, principalmente a maneira estereotipada como são tratados pelos demais.
A partir do momento em que uma pessoa recebe o diagnóstico de deficiente mental todas as suas características, potencialidades e atributos são subestimados; a sua vida fica restrita a situações “protegidas”, devido ao estigma, todas as atitudes e comportamentos destes indivíduos, assim como a sua expressão de sentimentos e desejos, serão para sempre vistas a partir do referencial da “anormalidade”, excluindo-se assim do seu convívio todos aqueles que não receberam treino especifico para lidar com esta "clientela". No entanto e quando proporcionadas as condições adequadas, o deficiente mental, como qualquer outra pessoa, pode crescer emocionalmente, transformar a sua maneira de estar no mundo, e consequentemente  aumentar a sua auto-estima e expandir a sua esfera de relacionamento humano.
Sob esse prisma, o papel do psicólogo no atendimento ao deficiente mental intensifica-se. Este deixa de apenas apontar e qualificar o grau de desvio, para buscar estratégias que possibilitem e incrementem o crescimento interno, a autonomia e a independência pessoal. Deve ser dada a devida tenção ao desenvolvimento de condutas e habilidades que facilitem a adequação desse individuo às normas sociais, aumentando as suas possibilidades de integração social e profissional.

5. EDUCAÇÃO PRÉ – ESCOLAR PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
A validade da educação especial justifica-se na certeza da importância da educação para todos. Assim para alguns, ela deve desenvolver-se de forma especial, para atender às diferenças individuais dos alunos, através da diversificação dos serviços educacionais.
A educação consiste num trabalho que visa desenvolver as oportunidades para que cada um venha a ser uma pessoa em toda a sua plenitude, apoiando-se nos recursos da pessoa, mediante a consideração das suas necessidades e debilidades, das suas forças e esperanças. O princípio educativo está na capacidade de crescimento do ser humano, que é ilimitada.
As crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma espécie de limitação requerem certas modificações ou adaptação no programa educacional que lhes permita atingir o seu potencial máximo. Essas limitações podem decorrer de problemas visuais, auditivos, mentais ou motores, bem como de condições ambientais (económicas, sociais,culturais e afectivas) desfavoráveis.
A presença de necessidades educativas especiais é o factor que irá indicar se o aluno deve receber educação especial, e não apenas a presença de uma deficiência ou sobredotação, pois, a existência de uma deficiência não torna obrigatório que o seu portador tenha que ser excluído dos processos comuns de educação.
Diagnóstico e Classificação: Os termos diagnóstico, classificação, avaliação e testagem, são utilizados e definidos de diferentes maneiras nas várias áreas: médica, psicológica, educacional.
5.1. TODO  O DIAGNÓSTICO TEM DUAS FUNÇÕES BÁSICAS
     Localizar e analisar as causas das dificuldades dos alunos em todas as áreas das suas atividades,

Identificar e avaliar as áreas de aprendizagem e ajustamento, tanto as positivas, como as negativas.

5.2. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS ESPECIAIS
São inúmeras as desvantagens e desvios existentes na classificação de pessoas em categorias, mas acabam  por tornar-se necessárias principalmente do ponto vista da administração do Sistema Educacional.
1.Excepcionais intelectuais:
1.1. Sobredotados
1.2. Deficientes mentais
a) Educáveis
b) Treináveis
c) Dependentes
2. Excepcionais físico-sensoriais:
2.1. Deficientes físicos não sensoriais
2.2. Deficientes físicos sensoriais
a) Deficientes auditivos
b) Deficientes visuais
3. Excepcionais psicossociais:
3.1. Alunos com distúrbios emocionais
3.2. Alunos com desajustes sociais
4. Excepcionalidade múltipla
4.1. Alunos com mais de um tipo de desvio
5.3. ALGUNS RECURSOS EDUCACIONAIS MAIS ENCONTRADOS
1. Ensino Itinerante:
Prestação de serviços, por um professor especializado, que visita várias escolas comuns que recebem alunos excepcionais. Tanto para professores com para alunos.
2. Sala de Recursos:
E uma sala que conta com materiais e equipamentos especiais, na qual o professor especializado, fixo na escola, auxilia os alunos nos aspectos específicos em que precisam de ajuda para manter a classe comum.
3. Classe Especial:
Instalada em classe comum, caracteriza-se pelo agrupamento de alunos classificados com o mesma categoria de excepcionalidade, que estão sob a responsabilidade de um professor especializado.
4. Escola Especial ou Educação Especial:
É aquela que foi organizada para atender especifica e exclusivamente alunos excepcionais. Algumas atendem apenas um tipo de excepcionalidade, outras atendem diferentes tipos.

Crescimento e Desenvolvimento



1.0 INTRODUÇÃO:


O desenvolvimento humano deve ser entendido como um processo global. É um termo amplo que se refere a todos os processos de mudança pelos quais as potencialidades de um indivíduo se desdobram como novas habilidades, qualidades, traços e características correlacionadas. Inclui os ganhos de longo prazo e relativamente irreversíveis do crescimento, maturação, aprendizagem e realização.


O crescimento é um dos componentes do desenvolvimento e significa divisão celular com consequente aumento da massa corpórea. O crescimento pode ser medido através da balança, da fita métrica e de outros instrumentos, como o adipómetro (aparelho que mede a gordura subcutânea).


O desenvolvimento pode ser analisado sob quatro aspectos:

Aspecto físico–motor: refere–se ao crescimento orgânico, à maturação neuro-fisiológica, à capacidade de manipulação de objectos e de exercícios  com a utilização do próprio corpo.

Aspecto intelectual: é a capacidade de pensamento, de raciocínio.

Aspecto afectivo–emocional: é o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. É o sentir. A sexualidade faz parte desse aspecto. 

Aspecto social: é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas.


Todas as teorias do desenvolvimento humano partem do pressuposto de que esses quatro aspectos são indissociáveis, mas elas podem enfatizar aspectos diferentes, isto é, estudar o desenvolvimento global a partir da ênfase em um dos aspectos (o intelectual em Piaget; o afectivo-emocional em Freud; o social em Erikson).


2.0 DESENVOLVIMENTO:

2.1 – Factores de crescimento e desenvolvimento

2.1.1 – Factores genéticos:

 A herança genética (património genético ou hereditariedade)) é a propriedade dos seres vivos transmitirem as suas características à descendência. O material que inicia a vida consiste no citoplasma e núcleo do ovo fertilizado. O núcleo contém os genes, metade recebidos do pai e metade da mãe, que se localizam nos cromossomas. Todas as características do indivíduo estão na dependência dos genes herdados, incluindo o crescimento e o desenvolvimento.
As particularidades individuais do organismo condicionadas pela herança formam o que se denomina constituição e portanto a predeterminação atrás referida é um aspecto constitucional e como tal escapa à acção de qualquer procedimento modificador de ordem médica.
A herança genética (hereditariedade) é responsável não somente pela ampla variação dos atributos normais da espécie (cor dos olhos, cor dos cabelos, estatura, forma corporal, etc.), mas também pela transmissão de genes anormais capazes de alterar o ritmo de crescimento e desenvolvimento (trissomia 21, hemofilia, etc.).
2.1.2– Factores neuro-endócrinos:

Os sistemas nervoso e endócrino interagem de maneira complexa. O cérebro, principalmente via hipotálamo, regula a secreção de hormonas, que por sua vez agirão retroactivamente sobre o encéfalo modificando a sua actividade.
O hipotálamo age como um centro receptor e distribuidor de mensagens, controlando a função hipofisária na produção e libertação de hormonas tróficas, permitindo a actividade normal de todas as glândulas do organismo e ordenando os impulsos dos órgãos terminais efectores.
Alguns núcleos hipotalâmicos já foram identificados como responsáveis por funções neuro-endócrinas de grande interesse em pediatria, como é o caso do crescimento. O facto de que lesões hipotalâmicas podem alterar o crescimento e o desenvolvimento da criança é demonstrado por inúmeros exemplos na clínica: puberdade precoce, puberdade atrasada, anomalias do crescimento, hipogonadismo hipogonadotrófico, diabetes insípido, hipertiroidismo hipotalâmico.

2.1.3 – Factores Nutricionais:

Têm–se dito que crescer é sinónimo de proteinizar, isto é, reter nitrogénio (azoto). A proteína é o único material, insubstituível e fundamental do crescimento e da reconstrução incessante. A albumina leva em si a excelência do crescimento. O nitrogénio como elemento específico de crescimento não se acumula em depósitos como ocorre com os hidratos de carbono e as gorduras, mas destina–se na sua quase totalidade à histogénese (desenvolvimento dos tecidos orgânicos).
Os hidratos de carbono constituem a fonte de energia mais comum e mais barata, de fácil digestão e absorção desde o início da vida.
As gorduras, além de serem fonte poderosa de energia, constituem material indispensável para a constituição do protoplasma, são veículos de vitaminas lipossolúveis, contribuem para o sabor dos alimentos e para a sensação de saciedade, são essenciais para a síntese de esteróides.
Quanto aos minerais, a criança necessita de pelo menos 12 minerais em quantidade adequada para formação de novos tecidos.

2.2 – Delimitação dos grupos etários:
O período total de crescimento e desenvolvimento está dividido em duas etapas fundamentais separadas pelo momento obstétrico (parto): período pré – natal e pós-natal. O momento obstétrico representa talvez a experiência mais perigosa de toda a vida de um indivíduo. Entretanto, o feto encontra-se preparado para o enfrentar. Há um revestimento de gordura suficiente para proteger as suas vísceras e assim o defender do frio extra-uterino, as suas articulações são dotadas de grande amplitude de movimentação e o seu cérebro é mais resistente à anóxia  (privação de oxigénio) do que em qualquer outra fase da vida extra uterina.


A divisão etária do período de crescimento e desenvolvimento adoptada nos Departamentos de Pediatria das Faculdades de Medicina é a seguinte:

Período pré – natal:

- embrionário: primeiro trimestre


- fetal precoce: segundo trimestre


- fetal tardio: terceiro trimestre

Período pós – natal:

- neonatal: 0 a 28 dias
 
- infância:

- lactente dos 29 dias aos 2 anos exclusive

- pré-escolar: dos 2 anos aos 6 anos exclusive

- escolar: dos 6 anos aos 10 anos exclusive

- adolescência:

- pré-puberal: 10 anos aos 12 – 14 anos

- puberal: 12 – 14 anos aos 14 – 16 anos

- pós-puberal: 14 – 16 anos aos 18 – 20 anos

3.0 CONCLUSÃO

O indivíduo desenvolve controle neuromuscular, destreza e traços de carácter, funções que só podem ser medidas por meio de testes ou provas funcionais. Maturação e diferenciação são muitas vezes termos empregues como sinónimos de desenvolvimento.

Crescimento e desenvolvimento constituem a resultante final da interacção de um conjunto de factores, que podem ser divididos em extrínsecos (ambientais) e intrínsecos (orgânicos). Entre os factores extrínsecos essenciais para o crescimento encontram-se a ingestão de dieta normal, a actividade física e toda a estimulação bio-psico-socio-cultural (ambiental no sentido "humano"). Os factores intrínsecos são representados fundamentalmente pela herança genética (património hereditário) e pelo sistema neuro-endócrino (sistema nervoso, em toda a sua complexidade, e glandular interno).
 
Márcio Amorim (adaptado por António José Ferreira)


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013