Todas as organizações estabelecem objectivos, a sua própria existência é por eles determinada e decorre de metas e finalidades que se pretendem atingir.
Esses objectivos centram-se, na actividade económica, na "criação de valor", ou seja, na criação de riqueza que se possa traduzir por mais-valias, por valor acrescentado, por lucro.
Nem todas as mais-valias decorrem de uma real criação de riqueza, isto é da criação de bens ou serviços em concreto, sendo mesmo a principal razão da actual "crise" económico-financeira, a criação artificial de mais-valias por empolamento especulativo do valor de activos que não "cobrem" de facto esse acréscimo. Por isso. o papel da ética e da deontologia é cada vez mais importante no "mundo dos negócios".
Muito do que se está a passar e de que estamos a sofrer as consequências resultou de ganância sem freio de sectores parasitários da actividade económica que conseguiram impôr um "mundo sem lei".
Evitar-se-á a repetição de tal fenómeno se no funcionamento das empresas e das organizações em geral, se privilegiar a participação de todos os seus colaboradores, com níveis de responsabilidade diferentes, mas solidários na determinação de objectivos para a sua actividade e para o assumir de compromissos na sua prossecução.
A participação e o rigor são compagináveis desde que os mecanismos de controlo e avaliação de todas as fases dos processos de realização dos projectos sejam acautelados. Para isso é necessária uma rigorosa planificação estratégica, acrescida da interiorização dos desígnios colectivos da organização e do papel de cada dos seus elementos em alcançá-los.
TAREFAS:
1 - Justifique o que é afirmado no primeiro parágrafo do texto.
2 - Fundamente, a partir do texto, a diferença entre "economia real " e "actividades especulativas".
3 - Estabeleça uma relação entre valores éticos e deontológicos e "compromisso organizacional".
4 - Esclareça o conteúdo dos dois últimos parágrafos do texto.
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